#SPSonha: uma campanha educativa e divertida contra o lixo nas ruas

Em Austin, no Texas, uma ação criada em 1986 reduziu a sujeira recolhida em 72%

A Avenida Paulista, sucesso de crítica e de frequência de segunda a domingo, e que mata de inveja as demais grandes vias paulistanas, semidesertas já ao escurecer, bem que merecia uma campanha de limpeza. Dos ambulantes aos hipsters, dos executivos aos estudantes, ninguém parece desconfortável em atirar o que sobra da embalagem do lanche ou o cigarro já consumido nas pobres calçadas.

A Pauliceia implora por uma campanha esperta como essa dos latões de lixo acima, em Austin, no Texas. Em um deles, o latão reclama: “Detesto aquele sentimento de vazio por dentro”. Que sujão não se sente invocado a resolver esse vazio existencial e atirar o lixo no lixo? Desde 1986, a campanha “Don’t mess with Texas” (“Não bagunce com o Texas” ou “Não se meta com o Texas”) usa das mais diversas formas para conscientizar (e ameaçar, com humor, mas também com multas) quem pensa em sujar as ruas e estradas do segundo maior estado americano.

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Liceu de Artes e Ofícios reinaugura espaço cultural destruído em incêndio

Novo espaço cultural na capital paulista reabre neste sábado, 11, com duas exposições

Pedro Rocha, Especial para o Estado de São Paulo
10 Agosto 2018 | 06h00

Em 4 de fevereiro de 2014, um grande incêndio destruiu o prédio do Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, instituição que completa 145 anos de atividade este ano. Quadros, esculturas, móveis antigos e réplicas em gesso de obras-primas como Davi e Pietá, de Michelangelo, ficaram destruídas. Agora, mais de quatro anos depois, o espaço vai finalmente ser reaberto ao público.

“O Liceu está pagando uma dívida com a cidade de São Paulo e com a sua própria história, ao resgatar esse espaço”, acredita o presidente da instituição, Livio De Vivo. “Aquele incêndio foi traumático.” Segundo De Vivo, apesar de contar com o auxílio do seguro, o Liceu teve de arcar com recursos próprios em parte da construção do novo prédio e do restauro de obras queimadas. Das 28 réplicas em gesso, oito já foram restauradas e já estão em exibição no espaço. Mais de 10 obras ficaram irrecuperáveis por causa do incêndio.

Com 1.200 m², o novo Centro Cultural conta com dois espaços expositivos e é decorado com a mesma estrutura metálica do prédio que pegou fogo. “Aqui era um edifício industrial e a estrutura metálica interna é alemã, da virada do século 20”, explica o arquiteto do projeto, Ricardo Julião. Apesar de ter perdido a sua capacidade estrutural no incêndio, as peças metálicas foram restauradas e hoje servem para ornamentação.

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